Introdução
É importante que tenhamos o entendimento dos processos hipertrófico,
assim MCARDLE; KATCH & KATCH (2017) diz que um aumento na tensão
muscular (força) induzido pelo treinamento com exercícios proporciona o
estímulo primário que irá iniciar o processo de crescimento ou hipertrofia do músculo esquelético.
Adaptabilidade muscular
A mudança no tamanho do músculo torna-se identificável após apenas 3 semanas de treinamento, e a remodelagem da arquitetura do músculo precede os ganhos na área muscular em corte transversal. Duas adaptações fundamentais necessárias para a hipertrofia muscular (maior síntese de proteínas e proliferação de células satélites) são mobilizadas a partir das fases iniciais do treinamento de resistência.
Resposta ao estresse
O estresse mecânico imposto aos componentes do sistema muscular
induz as proteínas sinalizadoras a ativarem os genes que ativam a translação do RNA mensageiro e estimulam a síntese proteica em um nível superior ao fracionamento das proteínas. A síntese proteica acelerada, particularmente quando combinada com os efeitos da insulina e de uma disponibilidade adequada de aminoácidos, acarreta um aumento no tamanho dos músculos durante o treinamento de resistência.
Processo de Hipertrofia
A hipertrofia muscular reflete uma adaptação biológica fundamental a
uma carga de trabalho aumentada que depende de sexo e idade.
O treinamento com sobrecarga faz aumentar o volume das fibras
musculares individuais com subsequente crescimento do músculo. As fibras de contração rápida dos levantadores de pesos são, em média, cerca de 45%
maiores que aquelas das pessoas sedentárias sadias e dos atletas de
endurance.
O processo hipertrófico está acoplado diretamente ao aumento no
número de mononucleares e à síntese de componentes celulares,
particularmente os filamentos proteicos (cadeia pesada de miosina e actina)
que constituem os elementos contráteis.
O exercício de resistência cria uma translação mais eficiente do mRNA
que medeia a estimulação da síntese de proteínas miofibrilares. O crescimento muscular ocorre em virtude de uma lesão repetida das fibras musculares (particularmente com as contrações excêntricas) seguida por uma supercompensação da síntese proteica com a finalidade de produzir um efeito anabólico global.
As miofibrilas das células sofrem espessamento e aumentam de
número, e sarcômeros adicionais são formados a partir da síntese proteica
acelerada e da correspondente redução no fracionamento das proteínas. ATP, PCR e glicogênio intramusculares também aumentam consideravelmente.
Essas reservas de energia anaeróbica contribuem para a transferência
rápida de energia necessária no treinamento de resistência. As características biotipológicas também ajudam a explicar as diferenças individuais na responsividade ao treinamento de resistência.